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Shantala

Shantala é uma massagem indiana milenar, tão antiga que não se sabe precisar a sua origem.
É muito comum na Índia encontrar em ruas e praças públicas mães massageando os seus bebês, como num hábito cotidiano de cuidado e carinho. E foi assim, ao acaso que a massagem foi descoberta pelo médico ginecologista e obstetra francês, Dr. Frédérick Leboyer.
Numa de suas viagens à Índia, ele avistou uma jovem mãe massageando o seu bebê numa rua de Calcutá. Maravilhado com a cena e pediu a mãe que se deixasse ser fotografada. E assim a técnica foi trazida para o Ocidente e a massagem que até então não tinha nome, recebeu o nome de Shantala, esse era o nome da jovem mãe.

Desde então, Shantala vem se tornando cada vez mais popular, por proporcionar relaxamento, bem-estar e ampliar o contato com o bebê, fortalecendo o vínculo afetivo mãe-pai-bebê.

Shantala é realizada com o bebê desnudo, sobre as pernas estendidas da mãe, num local tranqüilo e aquecido. Pode-se usar óleo para facilitar o deslizamento das mãos.
A massagem dura de 15 a 30 minutos, dependendo da idade do bebê e aceitação ao toque. A partir de 1 mês de vida os bebês já podem receber Shantala, respeitando-se apenas a cicatrização umbilical e a sensibilidade da pele do bebê. Pode-se iniciar Shantala em qualquer faixa etária e deverá ser realizada até que ambos queiram.

A massagem consiste em movimentos lentos, suaves compressões e alongamentos passivos por todo o corpo do bebê, tais como: peito, braços, mãos, barriga, pernas, pés, costas e rosto.

Muito mais do que uma técnica de massagem infantil, Shantala é uma forma de se transmitir amor através do toque sutil das mãos. O toque é o primeiro tipo de comunicação do bebê e através dele, o bebê se sentirá amado e protegido.
O bebê é um espelho e devolverá a sua imagem, seja de liberdade ou de tensões.

O toque traz a lembrança intra-útero, o tato esse órgão do sentido começa a se desenvolver na 6ª semana gestacional e é muito vivenciado pelo bebê, pois é tocado pelas estruturas do útero da mãe e nas carícias que a mãe faz e recebe na barriga. Ao ser tocado após o nascimento, o bebê se lembra daquela sensação de segurança e sente-se protegido.
O órgão do tato significa ter contato. E esse contato através da Shantala é importante para formação da imagem corporal do bebê, pois através dos movimentos da massagem ele descobrirá o seu tamanho, força, flexibilidade, e o seu próprio corpo (pernas, mãos, pés) e o espaço que o seu corpo ocupa.

Através do toque proporcionado na massagem o bebê passará a conhecer melhor o seu corpo e explorará mais o ambiente. Os pais também aprenderam a conhecer e reconhecer as expressões corporais do bebê promovendo um canal a mais de comunicação.

Shantala vem a ser extremamente importante, por ser um momento único entre quem massageia e o bebê que recebe. Nesse momento a mãe ou pai se coloca inteiramente em atenção para o bebê, tocando-o, conversando com a sua pele. O toque vai aonde as palavras não alcançam.

Fonte:

Realizo curso domiciliar de shantala para mamães,papais, vovós e quem mais quiser participar.

Segue vídeo meu realizando shantala no meu bebê :